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    Eleições 2022

    Lula leva Janja à TV e fala de direitos das mulheres; Bolsonaro foca na economia

    Petista relembra assinatura da Lei Maria da Penha; presidente garante Auxílio Brasil de R$ 600 e ressalta transposição do São Francisco

    Danilo MoliternoSalma Freuada CNN , São Paulo

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) priorizou nesta quinta-feira (8) a defesa dos direitos das mulheres em seu tempo de horário eleitoral gratuito na televisão. O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre avanços econômicos durante seu governo. Os dois têm os melhores desempenhos no agregador de pesquisas Locomotiva/CNN.

    A propaganda eleitoral de Lula começa com uma série de notícias sobre casos de violência contra a mulher. Na sequência, o ex-presidente critica as ações da gestão Bolsonaro na área.

    “Ninguém merece um presidente que prega ódio, armas, violência e que desrespeita as mulheres. Elas sustentam a maior parte dos lares brasileiros e acabam tendo duplas ou triplas jornadas, já que muitas ainda assumem sozinhas a responsabilidade de cuidar da família. Mas, no final, quem cuida delas? No nosso governo, as mulheres eram tratadas com respeito à igualdade e políticas públicas”, diz o petista.

    A esposa de Lula, Janja, também discursa na peça. Ela destaca as dificuldades que as mulheres brasileiras enfrentam. “São milhões de mulheres endividadas para poder levar alimentos a suas famílias, mães que perderam suas casas e dormem com seus filhos nas ruas. Mudar essa realidade é uma luta de todas nós”, afirma.

    Já Bolsonaro focou nos feitos econômicos de seu governo. A propaganda diz que, apesar dos efeitos negativos gerados pela pandemia e pela guerra entre Rússia e Ucrânia, “o Brasil está dando certo”.

    “Desde quando assumimos diminuímos vários impostos do Brasil. Também zeramos os impostos da cesta básica, cortamos em 35% o IPI de mais de 4.000 produtos. Você viu nos combustíveis: o ICMS estava lá em cima e passamos para um teto de 17%. A gasolina e o álcool estão mais baratos”, disse.

    Bolsonaro ainda garantiu que, caso reeleito, irá manter o valor mínimo do Auxílio Brasil em R$ 600. Ele ainda afirma que irá incluir R$ 200 extras para aqueles que estão empregados. “Vai ser R$ 800 mais o salário do trabalho”, afirma o narrador.

    Ciro Gomes (PDT) relembrou sua biografia em seu tempo de televisão, destacando que é professor de direito e filho de professores. “Estou disputando pela quarta vez a Presidência da República, me sinto mais preparado do que nunca, porque o que mais fiz na vida foi trabalhar pelo Brasil”, diz.

    A candidata Simone Tebet (MDB) voltou a utilizar sua propaganda para se apresentar e afirma que quer ser presidente porque “o Brasil precisa seguir um caminho diferente”. Ela defende políticas para a área da educação e um ensino médio técnico.

    Soraya Thronicke (União Brasil) falou sobre seu desempenho nas pesquisas eleitorais e comentou as dificuldades que a legislação tributária impõe aos empreendedores brasileiros. Ela voltou a apresentar sua proposta de imposto único. Por fim, pediu que eleitores de Lula e Bolsonaro observem a candidata. “Soraya vira onça e também vira voto”, diz.

    Felipe D’Avila (Novo) voltou a criticar a dualidade entre os candidatos que lideram as pesquisas. “Eu escolho um Brasil livre, livre de corruptos que nos envergonham para o mundo, livre de rachadinhas, da fome, do desemprego”, afirma.

    O candidato Padre Kelmon (PTB), que apareceu pela primeira vez no horário eleitoral, apresentou seu vice, Pastor Gamonal (PTB). Ele diz que, com sua chapa, católicos e evangélicos caminham juntos nas eleições. E aponta que, “se a esquerda voltar, nossas liberdades correm perigo”.

    Debate

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

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