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    Lula lança plataforma para mapear obras paralisadas e diz que “está à disposição” de prefeitos

    A declaração foi dada no evento para o lançamento da plataforma Mãos à Obra

    Fernanda Pinottida CNN , em São Paulo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que seu governo “está à disposição” dos prefeitos do país nesta sexta-feira (10). A declaração foi dada no evento para o lançamento da plataforma Mãos à Obra, que pretende mapear obras que estão paralisadas no país e que precisam ser retomadas.

    “Não é possível imaginar que esse país será governado de Brasília sem levar em conta a realidade dos municípios e estados brasileiros”, disse Lula.

    Estavam presentes diversos prefeitos no evento, e Lula falou que a reunião com gestores municipais “será uma rotina” em seu governo. “Vocês que sabem qual rua que está esburacada, qual lugar o pessoal cobra vocês que precisa ter uma obra.”

    A definição de demandas no Mãos à Obras será feita pelos gestores locais, que serão responsáveis por alimentar a base de dados da plataforma. Terão prioridade equipamentos voltados para a Saúde, Educação, Esporte, Cultura, além de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida.

    Os gestores terão até 10 de abril de 2023 para incluir as informações no sistema.

    Ele afirmou que o governo vai destinar R$ 23 bilhões para obras de infraestrutura apenas no primeiro mandato, e que, segundo o presidente, este número é maior do que o investimento em obras feito nos último quatro anos de mandato de Bolsonaro.

    Lula ainda disse que a chamada “sala dos prefeitos” será recriada na Caixa Econômica Federal, para que os gestores possam ter suas demandas ouvidas.

    Ele também voltou a dizer que “não quer saber de que partido são os prefeitos”, quer saber se naquela cidade o povo está necessitando de alguma coisa que o governo federal possa fazer.

    “Temos mais de 14 mil obras paralisadas nesse país, sinceramente não sei o que aconteceu”, falou. “O país ficou paralisado.”

    No mesmo evento, o presidente Lula também anunciou um reajuste nos valores da merenda escolar do ensino público, congelados há cinco anos.

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