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    Eleições 2022

    Lula foca em combate à abstenção; Bolsonaro diz que negociará redução de emendas do relator

    Candidatos à Presidência concederam entrevistas nesta segunda; segundo turno acontece neste domingo (2)

    Da CNN

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) concederam entrevistas nesta segunda-feira (24), a menos de uma semana do segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto. A definição acontece no próximo domingo (30).

    Em entrevista coletiva, Lula afirmou que o foco de sua campanha na reta final das eleições é convencer as pessoas a irem votar.

    “A estratégia de qualquer candidato, em qualquer lugar do mundo, é primeiro tentar convencer as pessoas que não foram votar que compareçam. E, obviamente, pedir o voto para essas pessoas, tentar mostrar o que nós oferecemos para o Brasil”, disse.

    Neste ano, a abstenção foi de 20,95%, o que representa 32,7 milhões de eleitores.

    O ex-presidente elogiou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar as prefeituras para oferecerem passe livre no domingo das eleições. “Todos os municípios deveriam garantir transporte para que o povo possa comparecer em massa para votar”, afirmou.

    O atual presidente Bolsonaro concedeu entrevista ao portal Metrópoles e afirmou que, caso reeleito, pretende negociar com o Congresso uma redução no valor destinado às emendas do relator, conhecidas como emendas do orçamento secreto.

    “Vamos tentar negociar. Reduzir esse valor [das emendas do relator], passar uma parte para mim. Se não for possível eu vou para o veto. Creio que a derrubada do veto será mais difícil pelo perfil do novo parlamento”, disse Bolsonaro em entrevista ao portal Metrópoles.

    O presidente afirmou que, com as emendas do relator, o seu poder sobre o Orçamento da União foi “completamente engessado” e lamentou a perda de poder do Executivo sobre o Orçamento.

    “Eu não posso continuar perdendo poderes no tocante a isso. Os parlamentares já têm aproximadamente R$ 15 milhões por ano cada um na tal das emendas impositivas. Não pode um pelo outro ter mais R$ 15 milhões. Obviamente tem muito recurso bem direcionado, mas eu não gostaria de perder o poder como perdi”, pontuou o presidente.
    Opositores questionam a prática de distribuição de emendas, argumentando que ela é utilizada como “moeda de troca” na relação entre Bolsonaro e o Congresso.

    *Publicado por Daniel Reis

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