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    Eleições 2022

    Lula fala sobre possível política externa de seu governo caso seja eleito

    Em entrevista à imprensa estrangeira, o candidato do PT à Presidência criticou a ONU, defendeu novo pacto climático global, falou sobre o governo da Venezuela e relação com a China

    Adriana De Lucada CNN , em São Paulo

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou na segunda-feira (22) com jornalistas estrangeiros, falou de política externa e defendeu a alternância de poder na Venezuela.

    Na coletiva, o petista criticou a atual relação do Brasil com o resto do mundo e disse que o país tem potencial para voltar a ter protagonismo internacional. O candidato afirmou ainda que, se eleito, a questão climática será prioridade e defendeu uma nova governança mundial para tratar do tema.

    O ex-presidente também tratou da guerra na Ucrânia, dizendo que pode tentar mediar uma solução para o conflito e criticou o atual papel da Organização das Nações Unidas (ONU) que, segundo ele, está enfraquecida por relações geopolíticas antigas entre as nações.

    “A ONU precisa ser reformulada, porque ela precisa ter mais força para evitar que esses conflitos se prolonguem. A ONU teve força de criar o Estado de Israel, mas ela não tem força de criar o estado palestino. A gente vive com conflito, porque [a ONU] enfraqueceu, a geopolítica mudou. Portanto, é preciso ter mais gente no Conselho Nacional de Segurança da ONU’, argumentou.

    Lula falou ainda sobre a Venezuela e defendeu a alternância de poder no país vizinho.

    “Eu gostaria de desejar para a Venezuela o que eu quero para o Brasil. Quero que as eleições sejam sempre mais livres, que se acate o resultado. Defendo a alternância de poder não só pra mim, mas para Venezuela também, para todos os países. Não tem presidente insubstituível, não existe isso”, apontou.

    Em relação à China, afirmou que quer manter a boa relação com o país.

    “Claro que temos interesses soberanos, comerciais e agrícolas e que vamos brigar pra que eles prevaleçam, mas, do ponto de vista de estado, nossa relação com a China sempre foi muito forte e espero que continue sendo”, disse.

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