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    Eleições 2022

    Lula e Bolsonaro devem apostar no sentimento “anti”, avalia cientista política

    À CNN Rádio, Deysi Cioccari afirmou que a melhor forma de reverter o jogo "é tirar voto do outro”

    Amanda Garciada CNN

    Na avaliação da cientista política Deysi Cioccari, tanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quanto Jair Bolsonaro (PL) devem usar o índice de rejeição um do outro para conseguir mais votos no segundo turno da eleição presidencial.

    Em entrevista à CNN Rádio, ela explicou que para reverter a situação, “o jogo é tirar voto um do outro.”

    Para isso, segundo ela, “tem de trabalhar com o sentimento ‘anti’, antibolsonarista ou antipetista, isso pode fazer a diferença, na rejeição é onde o jogo pode virar.”

    Deysi destaca que o eleitor que “não é tão radical” pode ser trabalhado pelos presidenciáveis “nesse sentimento de rejeição.”

    Isso é importante, de acordo com a cientista política, porque a apuração do 1º turno apontou que 90% da população já tem voto consolidado.

    A cientista política ainda lamentou que independentemente de quem seja eleito, o governo será pautado por “um sentimento de revanche.”

    “As duas campanhas usaram palavras agressivas, o próximo governo vai ser de revanche, pelo sentimento agressivo que se instaurou”, lamentou.

    Neste momento, Deysi acredita que Bolsonaro tem maior vantagem, já que contrariou as pesquisas e “venceu em São Paulo, Rio de Janeiro e no Sul”, além de ter conseguido o apoio do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema.

    Já no caso de Lula, a cientista política vê a possibilidade de trabalhar “a direita moderada”, também com a possibilidade de apoio de Simone Tebet (MDB).

    *Com produção de Isabel Campos

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