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    Eleições 2022

    Lula deve focar em voto útil; Bolsonaro, em garantir 2º turno, diz professor

    Em entrevista à CNN, Eduardo Grin analisou quais devem ser as estratégias dos presidenciáveis nesta reta final de campanha

    Vinícius TadeuRenata Souzada CNN , em São Paulo

    A uma semana do primeiro turno das eleições, que acontece no próximo domingo (2), os presidenciáveis cumprem as últimas agendas de suas campanhas.

    Em entrevista à CNN neste domingo (25), o cientista político e professor da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (FGV-SP), Eduardo Grin, analisou quais devem ser as estratégias dos principais colocados nesta reta final.

    “Na parte do ex-presidente Lula haverá um esforço de intensificar a busca de votos, o chamado “voto útil”, para que a eleição se decida em primeiro turno”, avaliou. Segundo Grin, “essa alternativa vai enfrentar, como já ficou claro no debate ontem, uma resistência muito grande, sobretudo de Ciro Gomes e de Simone Tebet.”

    Além disso, o petista deve intensificar sua campanha nos estados do Sudeste e o chamado pelo comparecimento às urnas. “Há pesquisas indicando que, entre aqueles que em 2018 anularam o seu voto ou se abstiveram, há uma probabilidade maior de que a escolha recaia sobre o ex-presidente Lula”, explicou o cientista político.

    Já da “parte do presidente Bolsonaro, a estratégia é levar a eleição para o segundo turno”, afirmou o especialista. De acordo com Grin, mesmo que o candidato à reeleição chegue atrás de Lula no eventual segundo turno, ele poderá “ainda assim apostar que pode virar o jogo”.

    O terceiro colocado na disputa, Ciro Gomes (PDT), anunciou um “importante pronunciamento à nação” nesta segunda-feira (26), sem dar detalhes sobre o que se trata o pronunciamento.

    “Eu acho que amanhã a gente pode esperar que Ciro fará mais do mesmo. Ele fará um movimento à nação: dizendo que a sua candidatura é a mais capaz de evitar a polarização, ele falou disso ontem no debate; ele falará que a sua candidatura é a mais preparada, porque tem propostas para o Brasil, sobretudo para a retomada do crescimento econômico; ele buscará destacar que a sua candidatura é a única que não tem envolvimento com nenhum caso de corrupção”, afirmou Grin.

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