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    Lisauskas: Bolsonaro quer ‘exército de civis’ para apoiá-lo em qualquer medida

    No quadro Liberdade de Opinião, Rita Lisauskas repercutiu a edição dos decretos que flexibilizam o uso e a compra de armas de fogo no país

    Da CNN, em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (15), Rita Lisauskas repercutiu a atitude do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em editar decretos que flexibilizam o uso e a compra de armas de fogo no país. Levantamento do Instituto Sou da Paz revela que o governo Bolsonaro já publicou 31 alterações na política de acesso a armas no Brasil desde o começo de seu mandato, em janeiro de 2019.

    “Infelizmente não tem surpresa nessa pauta armamentista do presidente Jair Bolsonaro, que foi eleito prometendo exatamente o que está tentando fazer: liberar armas com esse discurso de legítima defesa, armar a população para que faça ‘justiça’ com as próprias mãos”, avaliou a jornalista. “O que chama a atenção ao meu ver: esperar uma sexta-feira de Carnaval para fazer isso e por decreto, ou seja, sem debate, de cima para baixo e em uma tentativa de que a pauta passe despercebida”, completou Rita.

    Para a jornalista, o decreto que dá mais acesso para a população se armar, além de mostrar ineficiência do Poder Público, pois mostra que falta competência para fornecer segurança pública, também sinaliza futuros cenários preocupantes.

    “Bolsonaro quer armar a população porque quer um ‘exército de civis’ disposto a defendê-lo ou apoiá-lo em qualquer medida, inclusive se ele não for eleito em 2022. Vale lembrar o que ele disse no dia seguinte à invasão ao Capitólio: que se não houver o voto impresso ‘pode acontecer coisa pior por aqui’. Pois é, pode acontecer coisas muito graves por aqui”, acrescentou Rita.

    O Liberdade de Opinião tem a participação de Rita Lisauskas e Caio Coppolla. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Rita Lisauskas no quadro Liberdade de Opinião
    Rita Lisauskas no quadro Liberdade de Opinião
    Foto: CNN Brasil (15.fev.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

     

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