Lira diz que repudia “desordem, violência e risco à integridade física”
O presidente da Câmara dos Deputados se refere aos atos de vandalismo cometidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília na segunda-feira (12)
Após bolsonaristas realizarem atos de vandalismo na noite de segunda-feira (12), em Brasília, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse na manhã desta terça-feira (13), que repudia “veementemente” a desordem, a violência e o risco à integridade física ou de patrimônio público e privado.
O deputado também fez um apelo, no Twitter, para que o governo do Distrito Federal redobre a segurança.
“As manifestações fazem parte da democracia. A capital federal recebeu cidadãos de todo o Brasil que, há mais de um mês, vem se expressando de maneira ordeira. Repudio veementemente a desordem, a violência e o risco à integridade física ou de patrimônio público e privado”, escreveu Lira, na rede social.
“Deixo meu apelo para o Governo do Distrito Federal redobrar os cuidados com a segurança. Nossa tradição democrática passa pela ordem e pela paz”, emendou o presidente da Câmara.
As manifestações fazem parte da democracia. A capital federal recebeu cidadãos de todo o Brasil que, há mais de um mês, vem se expressando de maneira ordeira. Repudio veementemente a desordem, a violência e o risco à integridade física ou de patrimônio público e privado.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) December 13, 2022
Na noite desta segunda-feira, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tocaram fogo em carros e ônibus após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a prisão temporária do líder indígena José Acácio Serere Xavante por ter insuflado manifestações antidemocráticas na capital federal.
Os atos ocorreram no mesmo dia em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin foram diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde a vitória do petista na eleição, bolsonaristas têm acampado em frente a quartéis para pedir intervenção militar.