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    Lira diz que não recebeu qualquer resposta de Maia sobre votação na Câmara

    PP questiona quando será a votação para o comando da Casa e se pleito será presencial ou remoto

    Leonardo Lellis e Tainá Farfan, da CNN, em São Paulo e Brasília

     

    Candidato à presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) afirmou que não recebeu qualquer resposta do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ) sobre procedimentos para a votação para o comando da casa. O PP, partido de Lira, enviou questionamentos sobre a data da eleição e se o pleito ocorrerá por meio remoto ou presencial. 

    “Tentamos uma reunião informal com Maia para discutir eleição, mas não foi respondido. Protocolamos uma consulta oficial ao presidente, que não foi respondida. Rumores da eleição virtual, nós rechaçamos, porque é passível de pressão e pode ter quebra de sigilo de voto. Precisamos ter previsibilidade. A eleição tem que ser presencial. Podemos espalhar as eleições entre as comissões, chapelaria, plenário”, disse Lira nesta segunda-feira.

    “A Câmara também não pode escolher fazer eleição dia 2 de fevereiro. A Câmara não tem dono, não pode ter eleições monocráticas. A Mesa não foi ouvida”, acrescentou o candidato.

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    De acordo com informações do colunista Caio Junqueira, deputados que apoiam o alagoano integram a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados articulam se insurgir contra Maia e convocar o colegiado à revelia do demista. A operação tem por objetivo forçar Maia a responder a questionamentos do PP de Lira sobre procedimentos da Casa que, a depender da resolução, podem beneficiar a candidatura de Lira.

    O PP também quer saber sobre as consequências para os 32 deputados do PSL que fecharam apoio a Lira — a direção da legenda, que reúne 53 parlamentares, fechou apoio a Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado por Rodrigo Maia. O atual presidente e seus aliados dizem que a decisão de apoiar Lira não tem efeito, pois os parlamentares estão suspensos do partido. O grupo de Lira diz que a suspensão foi por ato de Maia e que a medida não valeria para o caso. 

    “Os deputados não são traidores, eles conversam comigo. Então ficou claro na exposição do PSL, que foi um partido que não foi escutado. Em votos, temos mais do que os 32 que assinaram a carta. Foi cerceado o mandato de todo mundo no PSL”, afirmou Lira em coletiva nesta segunda.

     

     

     

     

     

     

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