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    Lewandowski recebe oposição e se dispõe a responder sobre fake news na CCJ da Câmara

    Ministro disse que não partiu dele a iniciativa de solicitar a investigação; ele apenas encaminhou à autoridade competente

    Ministro da Justiça se reuniu com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nesta quarta-feira (15)
    Ministro da Justiça se reuniu com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nesta quarta-feira (15) 15/05/2024 - Jamile Ferraris/MJSP

    Luísa MartinsJoão Rosada CNN

    Brasília

    O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, recebeu parlamentares da oposição para discutir o pedido de investigação solicitado pelo governo sobre as fake news que circulam sobre a tragédia no Rio Grande do Sul.

    Participaram da reunião, nesta quarta-feira (15), os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Caroline De Toni (PL-SC), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

    Durante o encontro, Lewandowski esclareceu que não partiu dele a iniciativa de solicitar a investigação: ele apenas encaminhou à autoridade competente — no caso, a Polícia Federal (PF) — sem analisar o mérito do pedido.

    A solicitação foi feita pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), que identificou uma série de notícias falsas nas redes sociais sobre a catástrofe gaúcha. O ministro da Justiça disse aos parlamentares que confia no trabalho técnico da PF.

    Na terça-feira, os parlamentares de oposição apresentaram à CCJ requerimentos de convocação do ministro, para que ele prestasse informações sobre as circunstâncias do inquérito.

    A base do governo articulou a reunião para esta quarta e o requerimento foi retirado de pauta. De acordo com fontes que acompanharam o encontro, ficou estabelecido que Lewandowski será apenas convidado, e não convocado, a comparecer à CCJ.

    O ministro da Justiça teria se mostrado disposto a falar na comissão não apenas sobre fake news, mas sobre outras áreas de atuação da pasta. Ele entende, entretanto, que isso deve acontecer mais adiante.

    No X, antigo Twitter, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou preocupação com a possibilidade de o inquérito ser utilizado ideologicamente, para “aniquilar a oposição” e “censurar todos os críticos” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).