Lewandowski deve definir direções da PRF e de presídios apenas depois da posse
O futuro ministro da Justiça decidiu manter o nome de Andrei Rodrigues à frente da Polícia Federal, mas demais áreas de segurança estão incertas
Futuro ministro da Justiça e Segurança, Ricardo Lewandowski deve decidir apenas depois de sua posse se manterá os diretores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Sistema Penitenciário Federal (SPF) ou se fará trocas nessas áreas.
O atual diretor da PRF é o agente Antônio Fernando Oliveira, e o SPF é comandado por Marcelo Stona, subordinado à Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), de Rafael Velasco.
Segundo interlocutores de Lewandowski, ainda não há definição sobre esses nomes até o momento. A posse do futuro ministro está marcada para 1º de fevereiro, quando terá confirmação dos comandos da PRF e Senappen.
A Senappen é responsável pelos cinco presídios federais do Brasil, que abrigam os líderes das principais facções criminosas, e faz interlocução com os estados para coordenação de ações em presídios estaduais. Já a PRF atua nas rodovias federais, com foco na apreensão de drogas, e também nas fronteiras.
Essas pastas são as que faltam para definição da ala “segurança pública” dentro do Ministério da Justiça, pois a Secretaria Nacional de Segurança será chefiada por Mário Sarrubbo, atual procurador-geral de Justiça de São Paulo, e a Polícia Federal será mantida.
Esta semana, Ricardo Lewandowski convidou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues a permanecer no cargo.
“É uma pessoa discreta, competente, com muitas investigações em curso. É o nome certo para o cargo”, disse Lewandowski à CNN.