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    Eleições 2022

    Leite diz que é preciso analisar resultados das eleições e fortalecer centro democrático

    Para o governador eleito do RS, centro foi “pressionado” por eleições polarizadas e partidos precisam dialogar

    Carolina Cerqueirada CNN

    O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou à CNN nesta segunda-feira (31) que as lideranças do seu partido devem analisar os resultados das eleições e buscar o fortalecimento do que chamou de centro democrático.

    Leite, Raquel Lyra (Pernambuco) e Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) foram os três governadores eleitos do PSDB em 2022, mesma quantidade de quatro anos atrás.

    Considerando a votação no Congresso, no entanto, a sigla foi a que mais teve perdas nas eleições deste ano.

    “Acho que, mais importante do que salvar um partido, é nós termos a força no centro democrático, naquele centro que tem um projeto de país, que tem uma visão com programa e com ideias para o futuro do Brasil”, disse o governador gaúcho à CNN.

    “Eu, Raquel e Riedel podemos ajudar e, dentro do PSDB, discutir o que passou nesse processo eleitoral que, evidentemente, foi de muita pressão pela eleição polarizada no âmbito nacional, nesta guerra política que o país enfrentou e que pressionou especialmente o campo do centro”, acrescentou.

    Para Leite, o objetivo agora é fortalecer o centro democrático através da união entre partidos. “Eu pretendo ficar no PSDB, fortalecer o partido e, conversando com outras agremiações partidárias, fortalecer o centro”, colocou.

    O governador eleito afirmou que irá a Brasília nas próximas semanas para conversar com lideranças nacionais da legenda.

    Sobre a atuação do PSDB como oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Eduardo Leite disse que o partido, junto com o Cidadania, com o qual forma uma Federação, não têm como objetivo inviabilizar o governo.

    “O país precisa de estabilidade. Estando na oposição, não entendo que a federação PSDB-Cidadania seja, nem de perto, algo para inviabilizar o governo, mas, sim, para exercer o papel de oposição, fiscalização, acompanhamento e até o suporte em medidas que sejam necessárias para o país”, concluiu.

    *Com colaboração de Elis Franco e Mariana Catacci