Legislativo e Judiciário avaliam reforço de segurança nos 2 turnos da campanha eleitoral
Nos bastidores, STF e TSE têm discutido cooperação dos setores de segurança para um planejamento durante o segundo semestre deste ano
Em meio ao aumento das críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas, integrantes das cúpulas tanto do Judiciário como do Legislativo defendem um reforço na segurança da Esplanada dos Ministérios nos dois turnos da campanha eleitoral deste ano.
Segundo relatos feitos à CNN, a ideia avaliada é repetir o esquema de segurança adotado no dia 7 de setembro de 2021, quando a Praça dos Três Poderes foi fechada e foi oferecido o suporte de forças policiais do Distrito Federal.
Em paralelo, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm discutido um esquema de cooperação de segurança durante todo o segundo semestre, já que as duas cortes têm magistrados em comum.
Além do receio em relação a eventuais depredações nos turnos eleitorais, há uma preocupação tanto de congressistas como de magistrados com o 7 de setembro deste ano, que, assim como no ano passado, deve ter manifestações partidárias.
Na segunda-feira (18), o presidente refutou a possibilidade de ocorrer no Brasil episódio semelhante ao da invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 2021. Ele disse não querer uma “ruptura”.
Em entrevista à CNN, o vice-presidente Hamilton Mourão também disse que não acredita em um cenário de invasão do Congresso ou do Supremo caso o presidente não seja reeleito.
Apesar da garantia do governo federal, há receio entre líderes do Congresso sobre a possibilidade de apoiadores do presidente depredarem prédios públicos.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
