Justiça pede para Mário Frias se manifestar sobre falas contra Antônia Fontenelle
Fontenelle alega que Frias a chamou de “cacatua”, “rainha da lei Rouanet” e afirmou que ela “só vive de criar polêmicas”
O Tribunal de Justiça de São Paulo intimou o secretário especial de Cultura, Mário Frias, nesta segunda-feira (14), para que ele explique uma série de declarações que fez sobre a apresentadora Antônia Fontenelle. A decisão foi do juiz Fabrício Reali Zia, do Foro Central Criminal.
Os dois têm protagonizado episódios de desentendimentos nas redes sociais. Fontenelle alega que Frias a chamou de “cacatua”, “rainha da lei Rouanet” e afirmou que ela “só vive de criar polêmicas”, em recentes publicações e entrevistas.
O advogado Gil Ortuzal, que defende Antonia Fontenele, afirma que “a interpelação com pedido de explicações tem o objetivo de embasar uma futura ação criminal. Se ele não responder às explicações da interpelação ou não for conclusivo, poderá responder pelas ofensas”, afirmou à CNN.
Recentemente, Fontenelle contou que recebeu oferta de patrocínio de um projeto cultural em troca de fazer menos críticas a Mário Frias. Como resposta, no entanto, Frias gravou vídeos em que afirma se sentir atacado e que vai processar a apresentadora. Ele afirmou que “nem mesmo a esquerda teve a pequenez moral de criar uma mentira dessas”.
Pela decisão judicial, Frias deverá responder pontualmente: “Quais atos gravíssimos o senhor atribui a Interpelante quando diz que ela reforçou toda a ladainha sobre o gabinete do ódio, milícia digital, e o resto da conversa que tentam imputar falsamente contra o presidente e sua equipe?”, “Qual o motivo de desqualificar a Interpelante, em vídeo mencionado nesta Interpelação, rebaixando-a, dizendo que esta não vale um real?” e também se ele usou o espaço da secretaria para fazer os vídeos, ou seja, “Se os vídeos foram gravados no gabinete da Secretária Especial da Cultura do Governo Federal?”.
Procurado pela CNN, Mario Frias disse que não iria se manifestar sobre este tema para a reportagem.