Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Justiça arquiva inquérito sobre participação de terceiros em facada a Bolsonaro

    Juiz disse entender que já foram esgotados todos os procedimentos investigativos, mas faz ressalva de que processo pode ser reaberto caso surjam novos elementos

    Anna Satie e André Rosa, da CNN em São Paulo

    A Justiça Federal em Juiz de Fora (MG) decidiu nesta terça-feira (16) arquivar o inquérito que apurava a participação de terceiros no atentado contra o então candidato e hoje presidente Jair Bolsonaro, em setembro de 2018.

    Na decisão, o juiz Bruno Savino diz entender que se esgotaram todas as ações investigativas, exceto pela perícia do celular do advogado de Adélio Bispo, suspensa por decisão do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região). No entanto, o magistrado cita a possibilidade de reabrir o processo caso surjam novos elementos.

    Em maio, a PF (Polícia Federal) anunciou a conclusão de um segundo inquérito sobre o atentado, que mostrou que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho, por iniciativa própria.

    A primeira investigação, concluída no mesmo mês do ocorrido, obteve a mesma conclusão. A iniciativa de repetir o procedimento foi da própria corporação, para atestar que não houve participação de outras pessoas.

    Relembre o caso

    Durante a campanha presidencial, o então candidato Bolsonaro foi esfaqueado na região abdominal em um comício em Juiz de Fora. O presidente passou por várias cirurgias desde então.

    Adélio foi preso em flagrante e transferido para um presídio em Campo Grande dois dias após o ato. Em junho de 2019, recebeu sua sentença, a absolvição imprópria — foi considerado culpado, mas impossibilitado de ser punido por conta de sua doença mental. Ele foi diagnosticado com transtorno delirante persistente. 

    A Justiça autorizou a transferência de Adélio para uma instalação adequada para seu tratamento em março deste ano, após 18 meses de prisão. 

    Tópicos