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    José Aníbal sobre possível aliança de Alckmin e Lula: “caminho de um dos polos”

    Senador afirmou à CNN que ex-governador vai fazer falta dentro do PSDB

    Vinícius TadeuProduzido por Elis Francoda CNN , São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (15), o senador José Aníbal, do PSDB de São Paulo, comentou sobre a desfiliação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin após mais de 33 anos na sigla. Sobre a possibilidade de uma aliança com Lula, Aníbal considera que Alckmin “resolveu ir por um caminho que é um dos polos no embate político”.  

    José Aníbal avaliou que há dois grandes antagonistas no debate político atual: o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT). O senador, no entanto, afirmou que a sua posição pessoal é a de “buscar uma alternativa a esses polos”.  

    Geraldo Alckmin anunciou sua saída do PSDB nesta quarta-feira (15), mas não afirmou se irá se filiar a um novo partido. No anúncio, o ex-governador disse apenas que “anunciará os próximos passos em breve”. 

    Uma possível aliança entre Alckmin e Lula está sendo discutida. No início deste mês, o ex-governador recebeu alguns de seus aliados políticos, e disse que ainda estava avaliando a possibilidade de uma aliança com Lula para 2022, segundo informações da âncora da CNN Daniela Lima.

    José Aníbal, que já presidiu o PSDB, lamentou a desfiliação de Geraldo Alckmin e disse que “não é uma saída qualquer”, mas sim a de uma das figuras principais da história do partido. “Uma pessoa que vai fazer falta. Sempre participou do debate, colocou suas posições. É uma pessoa de competência política reconhecida”, reforçou.

    Na avaliação do senador, Alckmin não encontrou dentro da legenda um ambiente propício para que ele disputasse um cargo com “a dimensão que ele tem no partido”, como uma candidatura ao governo ou até mesmo à Presidência da República.  

    Aníbal ainda defendeu uma possível terceira via e considerou que há a possibilidade do tucano João Doria “reunir condições para uma postura que seja capaz de agregar”, mas que o governador de São Paulo ainda não colheu resultados que reflitam em possíveis votos.  

    “Falta alguma coisa que se não for trabalhada, se não for resolvida, vai criar um problema. Não vai favorecer a construção desse terceiro caminho que tanto se fala hoje no Brasil”, avaliou.

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