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    Investigações do 8 de janeiro, STF pede relatório de ataques e mais de 19 de janeiro

    As investigações sobre os ataques criminosos às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro avançam, com depoimentos de figuras-chave, formulação de relatórios e manutenção de prisões

    CNN

    As investigações sobre os envolvidos nos atos criminosos em Brasília no dia 8 de janeiro, e a solicitação do Supremo Tribunal Federal (STF) para o interventor Ricardo Cappelli enviar um relatório sobre a atuação das forças de segurança do DF durante os ataques estão entre os destaques desta quinta-feira (19).

    Depoimentos de Torres, denúncias e relatório; entenda o andamento das investigações do 8 de janeiro

    As investigações sobre os ataques criminosos às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro avançam, com depoimentos de figuras-chave, formulação de relatórios e manutenção de prisões.

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve detidas 354 pessoas que tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva. Outras 220 obtiveram liberdade provisória.

    Nos casos das preventivas, o ministro apontou evidências dos crimes previstos de atos terroristas, inclusive preparatórios, associação criminosa, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.

    Conforme pontuou o magistrado, as condutas foram ilícitas e gravíssimas, tentando coagir e impedir o exercício dos Poderes. A previsão é de conclusão da análise dos casos de todos os detidos até sexta-feira (20).

    Relatório parcial sobre atuação das forças de segurança deve ficar pronto no dia 20

    O Supremo Tribunal Federal (STF) solicitou que Ricardo Cappelli, interventor na segurança Distrito Federal (DF), envie um relatório prestando esclarecimentos sobre a atuação das forças de segurança no dia 8 de janeiro, quando houve o ataque às sedes dos Três Poderes.

    Segundo apuração de Daniela Lima, âncora da CNN, Cappelli espera que o laudo esteja pronto até esta sexta-feira (20). O prazo para protocolá-lo no STF é até a próxima segunda-feira (23).

    O foco do trabalho nessa semana é “fazer uma autópsia do dia 8, para entender cada passo. Quando um avião cai, você reconstitui absolutamente tudo o que aconteceu dentro da cabine de comando”, disse.

    Brasil volta negociar carne com a China, diz ministro da Agricultura

    O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, anunciou nesta quarta-feira (18), durante uma coletiva de imprensa, que o Brasil voltou a negociar a venda de carne com a China.

    “São ações que aconteceram nas últimas horas que mostraram que o mundo voltou a acreditar no Brasil”, disse o ministro.

    Em abril de 2022, o país asiático havia decidido suspender temporariamente as importações de três frigoríficos do Brasil, dizendo ter identificado a presença de ácido nucleico do coronavírus no produto.

    Em maio, a China novamente suspendeu a importação da carne bovina brasileira, porém dessa vez não alegou o motivo. O anúncio de Fávaro significa o fim desse veto aos três frigoríficos.

    Braga Netto teria debatido aplicação de Estado de Defesa após derrota

    Interlocutores do presidente Jair Bolsonaro e de Anderson Torres disseram à CNN que o candidato a vice na chapa e ex-ministro da Defesa general Walter Braga Netto liderou, após a derrota eleitoral, reuniões em Brasília nas quais foram discutidas alternativas para reverter o resultado eleitoral.

    Dentre elas, a aplicação do artigo 142 da Constituição Federal, que poderia ser, na prática, uma intervenção militar; e a possibilidade de decretação do Estado de Defesa no país.

    Na última quinta-feira (19), uma minuta de um decreto presidencial estabelecendo o Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi encontrada na residência de Anderson Torres, ministro da Justiça de Bolsonaro.

    Número 2 da Segurança Pública do DF diz que Torres aprovou plano do dia 8 em Brasília

    Ex-secretário-executivo de Segurança Pública do Distrito Federal, Fernando Oliveira, prestou depoimento nesta quarta-feira (18) à Polícia Federal e entregou seu celular para ser periciado.

    Ele afirmou que no dia 6 de outubro, que Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, aprovou o plano de ações integradas que embasou o policiamento no dia 8, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas por apoiadores do ex-presidente.

    No depoimento, Oliveira disse que Torres viajou para os Estados Unidos e nem sequer o apresentou para o governador Ibaneis Rocha ou para os comandantes das polícias com o secretário em exercício

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    * Publicado por Léo Lopes

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