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    Invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília repercutem no exterior

    Veículos de imprensa e lideranças internacionais repercutiram as manifestações de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que ocuparam prédios do governo neste domingo (8)

    Juliana Eliasda CNN , em São Paulo

    Veículos de imprensa e lideranças internacionais repercutiram as invasões que acontecem neste domingo (8) ao Congresso Nacional à sedes dos Três Poderes, em Brasília, por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

    “Toda minha solidariedade a @LulaOficial e ao povo do Brasil. O fascismo decide dar um golpe”, escreveu o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, em seu perfil no Twitter.

    “As direitas não têm conseguido manter o pacto de não-violência. É hora urgente da reunião da OEA [Organização dos Estados Americanos] se ela quiser continuar vivendo como instituição e aplicar a carta democrática”, continuou.

    Na sequência, Petro escreve: “Propusemos fortalecer o sistema interamericano de direitos humanos aplicando as normas vigentes e ampliando a carta aos direitos da mulher, ambientais e coletivos, mas a resposta são golpes parlamentares ou golpes violentos da extrema direita”.

    O site do jornal argentino Clarín chama as invasões de “manifestação violenta” e conta que os protestos pedem “uma intervenção militar para derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma semana depois de sua posse”.

    Com vídeos, o portal britânico The Mirror destaca em reportagem que “centenas de pessoas vestindo camisetas verde e amarela invadiram o prédio do governo após meses de mal-estar que sucederam as eleições de outubro”.

    A também britânica BBC, destacava, nesta tarde, as invasões na capital brasileira na manchete de seu site e classificou as cenas de “dramáticas”.

    “Apoiadores de Bolsonaro – que se recusam a aceitar que ele perdeu as eleições – romperam barreiras e entraram no prédio em Brasília”, conta a reportagem da rede britânica.

    O serviço de notícias Reuters lembra, em reportagem, que “a invasão dos prédios dos Três Poderes ocorre dois anos e dois dias depois que apoiadores do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atacaram e invadiram o Capitólio de Washington, sede do Congresso norte-americano, em uma tentativa de impedir a certificação da vitória eleitoral de Joe Biden em 2020”.

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