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    Interventor do DF entregará relatório sobre atos criminosos de 8 janeiro nesta sexta (27)

    Documento de Ricardo Cappelli deve "mostrar a dinâmica do que aconteceu entre os dias 6 e 9 de janeiro", disse o ministro Flávio Dino

    Gabriel Fernedada CNN , em São Paulo

    O interventor na segurança pública do Distrito Federal (DF), Ricardo Cappelli, deve apresentar, nesta sexta-feira (27), ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e ao ministro da Justiça, Flávio Dino, um relatório sobre os atos criminosos do dia 8 janeiro.

    Durante entrevista nesta quinta-feira (26), Flávio Dino confirmou que a apresentação ocorrerá nesta sexta, e explicou alguns dos pontos que devem estar inclusos no documento.

    “Amanhã o Capelli vai apresentar um relatório que sintetize as providencias que ele tomou neste período em que coordenou a segurança pública do Distrito Federal”, disse Dino.

    “Esse relatório do Capelli vai narrar todos os fatos que levaram aos eventos do dia 8 de janeiro, desde a montagem e manutenção de acampamentos ilegais, como esses acampamentos funcionaram, as tentativas de retirar esses acampamentos, como isso funcionou como referência para a perpetuação de crimes e vai mostrar a dinâmica do que aconteceu entre os dias 6 e 9 de janeiro. Esse passo a passo vai revelar que houve problemas de planejamento e na execução”, completou o ministro.

    No dia 8 de janeiro, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília. Os estragos dos ataques foram vistos no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal e no Palácio do Planalto.

    Cappelli foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como como Interventor Federal na Segurança Pública do Distrito Federal naquele mesmo dia.

    Até o momento, 103 pessoas foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), por participação nos atos.

    O governador do DF, Ibaneis Rocha, foi afastado por 90 dias do cargo pelo ministro Alexandre de Moraes.

    Já o ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres, que era responsável pelo aparato de segurança do Distrito Federal no dia dos ataques, foi preso, também por determinação de Moraes.

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