‘Interinidade não significa nada para mim’, afirma Pazuello a articuladores
Ministro está em Manaus (AM) para passar o comando da 12° Região Militar ao general Edson Skora Rosty
![Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/06/5127_1A9440930FCA74FF-4.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, vem falando a pessoas próximas que não se importa com o status de interinidade. Que, como militar, fica na pasta, interino ou não, até a “canetada do presidente” ou até “acabar a missão”.
Ele está em Manaus (AM) para passar o comando da 12° Região Militar ao general Edson Skora Rosty, e deve ficar a semana inteira no Norte do país para o evento. O ministro tinha 90 dias para ficar fora do posto. O prazo terminou em 31 de julho.
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O ato de deixar o comando do Exército na Amazônia também não representa, para ele, que permanecerá por muito tempo à frente da pasta. “Isso não diz nada. É um procedimento do Exército. Assim que deixar o MS, vou para outro comando, para outra missão. Pode ser o primeiro comando, por exemplo”, reforçou a uma parte de sua equipe.
Vacinas
Questionado sobre a vacina da Johnson & Johnson, autorizada pela Anvisa para começar os testes em humanos no Brasil, Pazuello disse que ainda é cedo para falar em comprar e garantir doses para o país. Na visão do ministério, a mais promissora ainda é a da Universidade de Oxford, feita pelo laboratório AstraZeneca.
“Muitos laboratórios estão conversando com o ministério, mas nenhum tem tantos avanços como o inglês. Avanços como, por exemplo, documentação clara e alta produção. Tem empresa que vem falar com a gente, que tem capacidade de produzir uma, duas milhões de doses. Isso é pouco para um país continental de 210 milhões de habitantes”, concluiu.