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    Interesses do governo dependem de presidência do Senado, diz cientista político

    À CNN Rádio, Marco Antônio Teixeira vê resultado da eleição da presidência do Senado como “muito mais importante” para o governo Lula do que da Câmara

    Congresso Nacional, em Brasília
    Congresso Nacional, em Brasília Arquivo/Agência Brasil

    Amanda Garciada CNN

    A capacidade do governo fazer a tramitação dos seus interesses depende de que nome será eleito para a presidência do Senado.

    Esta é a avaliação do professor de Ciência Política da FGV de São Paulo Marco Antônio Teixeira.

    Os presidentes da Câmara e do Senado serão definidos em votação nesta quarta-feira (1º), após a posse dos parlamentares eleitos.

    Arthur Lira (PP-AL) não tem candidaturas competitivas contra a reeleição dele na Câmara, mas Rodrigo Pacheco (PSD-M) deve ter disputa mais acirrada diante do crescimento de Rogério Marinho (PL-RN).

    “No Senado, o resultado será muito mais importante para definir como o governo federal se relacionara com a Casa e como vai apresentar seus pleitos”, disse, à CNN Rádio, Marco Antônio.

    O especialista destaca que Pacheco tem perfil “garantista”, com “compromisso com as regras do jogo”, e provavelmente tratará, se reeleito, “de projetos do interesse público ao invés de se posicionar como aliado ou oposição.”

    Por outro lado, porém, Marinho, na opinião do professor, “terá compromisso com o bolsonarismo.”

    “O empenho do ex-presidente Jair Bolsonaro em apoiar Rogério Marinho demonstra aposta para fazer oposição institucional criar dificuldades par Lula”, completou.

    Teixeira lembra que Lula terá que nomear altas autoridades, como no Tribunal de Contas da União, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, que precisam da chancela do Senado.

    De acordo com ele, por esse motivo, o governo mobiliza forças em prol de Rodrigo Pacheco.

    *Com produção de Isabel Campos