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    Interessa às Forças Armadas que providências sejam tomadas, diz Múcio sobre delação de Mauro Cid

    Ministro da Defesa disse que as revelações geram "constrangimento"

    Leonardo Rodriguesda CNN

    São Paulo

    Interessa às Forças Armadas que “providências sejam tomadas” a respeito da delação do tenente-coronel Mauro Cid à Polícia Federal, disse, nesta segunda-feira (25), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

    O ministro considerou que as revelações provocam um “constrangimento grande”: “O Brasil inteiro torce para que isso acabe, os culpados sejam punidos e os inocentes que estão na lista de suspeitos deixem de ser suspeitos”.

    Cid relatou às autoridades que, antes do final de seu mandato, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com a cúpula da Aeronáutica, do Exército e da Marinha para discutir detalhes de um plano de golpe que o manteria no poder. As instituições estão sob o guarda-chuva da pasta de Múcio.

    Múcio ressaltou não ter informações da delação do tenente-coronel além do que é publicado pela imprensa, mas alegou que a postura da pasta é de “absoluta colaboração” com as investigações.

    Suposta adesão da Marinha

    À PF, Mauro Cid disse que o representante da Marinha no suposto encontro, almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da corporação, teria colocado suas tropas à disposição para a proposta de Bolsonaro.

    Segundo o ministro, Garnier “tem consciência de que seu depoimento é necessário para a Justiça”.

    Em caso de comprovação da reunião, tanto os comandantes militares presentes quanto o ex-presidente poderão ter suas condutas apuradas pelas autoridades e ser formalmente acusados.

    Veja também: Aliados de ex-comandante da Marinha veem blindagem ao Exército em delação de Cid