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    Indicação de Galípolo ao BC será votada em 8 de outubro no plenário do Senado, afirma Pacheco

    Antes de passar pelo plenário, indicação precisará ser votada pela Comissão de Assuntos Econômicos

    Rebeca BorgesGabriela PradoEmilly Behnkeda CNN , Brasília

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta quarta-feira (4) que a análise sobre a indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central (BC) ocorrerá em 8 de outubro no plenário da Casa. A data é logo após o primeiro turno das eleições municipais, marcada para 6 de outubro.

    O anúncio de Pacheco foi feito durante sessão nesta tarde.

    Data fixada

    Segundo o presidente, o anúncio ficará para depois das eleições municipais para garantir a presença da maior parte dos senadores, já que a Casa fica esvaziada durante o período de campanha eleitoral.

    “Da parte da presidência do Senado, gostaria de deixar desde já a data, que é a data do dia 8 de outubro, após as eleições. Essa primeira semana após as eleições permitirá que todos os senadores possam desenvolver o seu papel. E possam estar aqui presencialmente”, afirmou Pacheco.

    Análise em comissão

    Antes de ser analisada pelo plenário, a indicação do Galípolo precisará passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Caberá ao presidente do colegiado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), marcar a data da sabatina do indicado ao BC no colegiado.

    “Gostaria de comunicar que estamos encaminhando pela presidência a mensagem à CAE. Ficará a cargo do senador Vanderlan a definição da data da sabatina”, disse Pacheco.

    ”Beija-mão”

    Indicado do governo para a presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo iniciou nesta semana um périplo por gabinetes de senadores. O chamado “beija-mão” visa alinhar expectativas e buscar apoio.

    Galípolo já teve reuniões com senadores da base aliada do governo e com integrantes da oposição. Nesta quarta (4), ele visitou os senadores Flávio Azevedo (PL-RN), Omar Aziz (PSD-AM), Fernando Farias (MDB-AL), Margareth Buzetti (PSD-MT) e Fernando Dueire (MDB-PE).

    Na terça-feira (3), ele esteve com os senadores Otto Alencar (PSD-BA), Nelsinho Trad (PSD-MS), Wilder Morais (PL-GO), Lucas Barreto (PSD-AP), Daniella Ribeiro (PSD-PB) e Werveton (PDT-MA).

    Os senadores petistas Rogério Carvalho (SE), Fabiano Contarato (ES) e Randolfe Rodrigues (AP), líder do governo no Congresso, também tiveram agendas com Galípolo.

    O que o eleitor pode e não pode levar para a urna no dia da votação?

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