“Inaceitável”, diz futuro ministro da Justiça após tumulto em Brasília; veja repercussão
Integrante da equipe de transição de governo, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) classificou manifestações como antidemocráticas; presidente do Senado também criticou atos
Futuro ministro da Justiça e Segurança Pública no próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) usou suas redes sociais para criticar as manifestações ocorridas na noite desta segunda-feira (12) em Brasília. Houve tentativa de invasão a um prédio da Polícia Federal (PF), além de carros e ônibus queimados em diversos pontos da capital federal.
“Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília”, disse o futuro ministro. “Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política”, acrescentou.
Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) December 12, 2022
Outros políticos ligados ao presidente eleito também se manifestaram contra os protestos ocorridos em Brasília horas depois da diplomação de Lula e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).
Integrante do grupo de transição de governo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) classificou os atos como antidemocráticos. “O que Brasília está presenciando hoje são ações criminosas de quem não aceita a Democracia”, afirmou.
NÃO é manifestação democrática, NÃO é um ato de pessoas de bem. O que Brasília está presenciando hoje são ações criminosas de quem não aceita a Democracia. Todos devem ser responsabilizados, inclusive a influência de Bolsonaro e sua esposa pelo estímulo aos golpistas! pic.twitter.com/puaRdI6FD8
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) December 13, 2022
Já o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) chamou os manifestantes de “terroristas bolsonaristas”.
TERRORISTAS BOLSONARISTAS tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília e agora estão incendiando carros. Esses golpistas têm que ser chamados pelo que são: criminosos que precisam ser punidos com todo rigor da lei. pic.twitter.com/MxDs6uQc8y
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 13, 2022
O deputado Enio Verri (PT-PR), também integrante do grupo de transição de governo, disse que “o que os terroristas bolsonaristas estão tentando fazer hoje é criar clima de medo e intimidação”.
O que os terroristas bolsonaristas estão tentando fazer hoje é criar clima de medo e intimidação. NÃO vão conseguir. Vamos exigir que as forças da segurança no DF atuem contra esses criminosos e que esses atos tenham um fim, de uma vez por todas.
— Enio Verri é Lula 13! (@enioverri) December 13, 2022
Secretário Nacional de Comunicação do PT, o ex-deputado federal Jilmar Tatto (SP) afirmou que os protestos foram motivados porque “algumas pessoas não têm o bom senso de aceitar a derrota”.
Bolsonaristas tentam invadir a sede da PF em Brasília, após a prisão de um indígena apoiador do futuro ex-presidente. Quando algumas pessoas não tem o bom senso de aceitar a derrota, a lei deve ser a força disciplinadora desses vândalos golpistas.
— Jilmar Tatto (@jilmartatto) December 13, 2022
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou como “absurdos” os atos registrados em Brasília e atribuiu as ocorrências a “uma minoria raivosa”.
Absurdos os atos de vandalismo registrados nesta noite, em Brasília, feitos por uma minoria raivosa. A depredação de bens públicos e privados, assim como o bloqueio de vias, só servem para acirrar o cenário de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) December 13, 2022
Também integrante da equipe de transição, o deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP) sugeriu em postagem nas redes sociais que a resposta policial seria diferente caso os protestos fossem de grupos de esquerda.
Imaginem se fosse o MTST ou o MST queimando carros, ônibus e tentando invadir a PF em Brasília…
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) December 13, 2022
(Publicado por Fábio Munhoz)