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    Impasses entre governo e Centrão passam por vice-presidências da Caixa

    Caixa deve ser entregue no “pacote” da negociação ministerial ao PP, que quer vice-presidências indicadas pelos partidos do Centrão; PSDB pode entrar na divisão

    Mudanças na Caixa estão ligadas a pedidos do Centrão
    Mudanças na Caixa estão ligadas a pedidos do Centrão Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Tainá Farfanda CNN

    Brasília

    No pacote da negociação pela reforma ministerial que vai contemplar partidos do Centrão na esplanada dos ministérios, a Caixa Econômica deve ser entregue ao PP, do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

    Porém, nos bastidores, ainda não há consenso em relação às 12 vice-presidências do banco. E isso pode impactar em um desfecho do impasse em torno do novo desenho ministerial.

    Enquanto há um aparente consenso no governo em ceder a presidência da Caixa a um nome indicado por Lira — hoje, a ex-deputada federal Margarete Coelho (PP-PI) é o nome mais forte para substituir Rita Serrano –, o mesmo não acontece em relação aos cargos logo abaixo. O PT resiste em entregar ao Centrão às vice-presidências.

    Distribuição

    A ideia é dividir as 12 vagas entre indicados de PP, União Brasil, Republicanos, MDB — e até PSDB poderia entrar na negociação.

    O desenho da nova cúpula da Caixa, porém, não está definido e tem atrasado uma definição em torno do tema.

    Nos bastidores, o partido de Lula insiste em ficar, pelo menos, com a vice de Habitação — responsável com conduzir os negócios habitacionais — e a de Finanças e Controladoria — responsável pela gestão orçamentária e relacionamento com o mercado.

    Só em outubro?

    Entre lideranças dos partidos ouvidas pela CNN, está descartada a possibilidade de resolver a entrega das pastas ao PP e Republicanos, e deixar Caixa para um segundo momento. Já o governo — e Lira — trabalham com essa possibilidade.

    Com viagem de Lula nos próximos dias e diante do cenário de indefinição atual, também tem sido ventilada a possibilidade de deixar a solução de toda essa negociação apenas para outubro.

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