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    Imagens inéditas revelam detalhes da invasão ao STF em 8 de janeiro; assista

    Em determinado momento, é possível ver uma viatura da PM que chega de ré, encosta e a tropa de choque é desmobilizada, o que permite que os invasores passem

    Gabriela Coelhoda CNN , Em Brasília

    Imagens reveladas nesta quarta-feira (8) mostram que os criminosos que estavam na Esplanada dos Ministérios no dia 8 de janeiro, em Brasília, não tiveram dificuldade de chegar ao edifício-sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Os criminosos estavam na rua, na altura do Ministério da Saúde e tiveram a oportunidade de continuar pela pista, mesmo com caminhões da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF).

    Os manifestantes entraram primeiro pela lateral do prédio, virada para o Congresso. Nas imagens, é possível ver um grupo que derrubou os gradis e entrou em confronto com a polícia judicial.

    Os invasores portavam uma grande bandeira brasileira, que serve para evitar o gás e os tiros de borracha. Em um momento, é possível ver uma viatura da PM que chega de ré, encosta e a tropa de choque é desmobilizada, o que permite que o grupo passe.

    Em outra imagem, há uma linha de policiais –metade do Supremo e metade da PM. Os agentes do Supremo emprestaram equipamentos da Corte para policiais militares. Um vigilante desce a escada para entregar os materiais.

    Em outros vídeos, é possível ver pessoas se ajoelhando em frente aos policiais.

    Registros feitos por uma câmera portátil de um vigilante mostram um barulho muito forte dos invasores chegando. A máquina fica acoplada no uniforme dos guardas do Supremo.

    Outras imagens mostram criminosos com a PM-DF embaixo do prédio sem nenhum tipo de contenção e os policiais judiciais na marquise. Nessas cenas, é possível ver que alguém joga uma granada, que é chutada de volta. Neste momento, a própria segurança do STF ordenou que a polícia judicial deixasse o local e garantisse a segurança do prédio na garagem e nos anexos.

    As filmagens foram entregues à Polícia Federal e devem ser utilizadas para ajudar nas investigações e identificar os envolvidos nos atos criminosos.

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