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    Ibaneis Rocha entregará celular à Polícia Federal nesta segunda (23)

    Em nota assinada por seus advogados de defesa, foi informado que o governador afastado deve ir até a sede da PF em Brasília "para que se cumpra na íntegra a decisão do ministro Alexandre de Moraes".

    Basília RodriguesLéo Lopesda CNN , em Brasília e São Paulo

    O governador afastado do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), entregará seu telefone celular à Polícia Federal nesta segunda-feira (23).

    Em nota assinada por seus advogados de defesa, foi informado que Ibaneis deve ir até a sede da PF em Brasília até o final da manhã desta segunda “para que se cumpra na íntegra a decisão do ministro Alexandre de Moraes”.

    “Segundo a defesa, o governador estava fora de Brasília por ocasião da busca em sua residência, mas faz questão de que o seu telefone seja periciado, pois, como já dito, ele não tem nada a esconder e é o maior interessado na plena apuração dos fatos”, conclui o comunicado de Cleber Lopes e Alberto Toron.

    Na tarde da última sexta (20), a PF realizou operação de busca e apreensão na casa de Ibaneis em Brasília, em seu antigo escritório de advocacia e no Palácio Buriti, sede do governo do Distrito Federal.

    A medida foi autorizada por Moraes, após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O objetivo foi o de obter provas para instruir o inquérito instaurado para apurar condutas de autoridades públicas que teriam se omitido na obrigação de impedir os atos criminosos do último dia 8, em Brasília.

    Os mandados de busca e apreensão foram requeridos pelo coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. Também houve mandados contra o ex-secretário interino de Segurança Pública do DF, Fernando de Souza Oliveira.

    Segundo a PGR, a ofensiva visa ‘buscar provas’ para abastecer a investigação sobre supostos atos ‘omissivos e comissivos’ de autoridades da Segurança Pública do Distrito Federal ante os atos criminosos do dia 8, quando radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

    “Não há nada que possa me ligar aos golpistas que atacaram os três Poderes. Eu sempre me comportei de modo a colaborar com as investigações e mantenho a mesma postura”, afirmou Ibaneis pelas redes sociais.

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o afastamento do governador do Distrito Federal, pelo prazo de 90 dias no dia 9 de janeiro. Após o afastamento, Ibaneis Rocha declarou que respeita a decisão do ministro e reiterou “fé na Justiça e nas instituições democráticas”.

    A decisão se deu após criminosos invadirem os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto neste domingo (8).

    Ibaneis é investigado no inquérito aberto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também autorizou as buscas, para apurar a conduta das autoridades de segurança do Distrito Federal nos atos criminosos de 8 de janeiro.

    No último dia 13, o governador afastado prestou depoimento na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília. Segundo a assessoria de Ibaneis Rocha, ele foi ouvido sobre os acontecimentos que antecederam os ataques criminosos na capital federal.

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