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    Humberto Costa e Filipe Barros debatem bloqueio de contas pelo Facebook

    Parlamentares do PT e do PSL discordaram sobre ação da empresa contra seus respectivos partidos

    Da CNN, em São Paulo

    Governo e oposição foram alvos de medidas do Facebook que derrubou páginas e perfis da rede social na última semana. Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tiveram páginas bloqueadas ou excluídas, enquanto canais do PT no WhatsApp também foram interditados pela empresa.

    Representantes de ambos os lados divergiram sobre a motivação do Facebook para a derrubada de perfis neste momento. Em debate na CNN, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o bloqueio de perfis do partido no WhatsApp foi diferente da remoção de páginas de aliados do governo.

    “A ação que foi desenvolvida contra pessoas aliadas do governo, que fazem parte do próprio governo, parlamentares e até mesmo familiares se trata de uma rede criminosa que produz notícias falsas no Brasil. Já no caso do PT, as informações que tivemos [sobre os bloqueios no WhatsApp] diz que foi sobre a divulgação de mensagens em grande quantidade”, disse Costa.

    De acordo com o senador, o partido usa perfis no aplicativo para emitir comunicados instituicionais para membros e afiliados. “Não há qualquer viculação com notícias falsas”, acresentou.

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    O deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) rebateu as acusações de que sua legenda dispara informações falsas nas redes sociais, e associou a derrubada de páginas à censura contra os conservadores brasileiros.

    “A utilização desse debate todo de fake news é para censurar a população e censurar as pessoas que utilizam hoje a internet, que emitem suas opinioes através dela”, afirmou Barros. “Está se utilizando desse debate, que ningiuém até agora conceituou o que é fake news, para na verdade censurar a população e perseguir os conservadores que estão na internet”, concluiu.

    (Edição: Leonardo Lellis)

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