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    Hospitais do SUS deverão garantir salas exclusivas para mulheres vítimas de violência

    Sanção publicada pelo governo federal exige tratamento adequado, apoio psicológico e privacidade às pacientes

    Ambiente recebe nome de "Sala Lilás"
    Ambiente recebe nome de "Sala Lilás" Tomaz Silva/Agência Brasil

    Manoela Carluccida CNN*

    São Paulo

    O governo federal sancionou, nesta quinta-feira (25), uma lei que garante salas exclusivas para mulheres vítimas de violência em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) e suas redes conveniadas.

    Com a lei, se torna obrigatório que todo hospital do SUS ofereça este ambiente para receber mulheres logo após a agressão. Alguns hospitais já dispõem deste cômodo.

    O ambiente, que recebe o nome de “Sala Lilás”, deverá ser localizado em áreas com pouco fluxo de pessoas, garantindo um maior conforto, diferente de outros locais comuns dos hospitais.

    A sanção ainda exige privacidade à vítima, de forma que apenas pessoas autorizadas possam entrar na sala. Os hospitais devem também garantir apoio psicológico e tratamento humanizado à mulher.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante assinatura do texto, avaliou que a medida ainda precisa ser popularizada.

    “As pessoas precisam saber que se elas forem vítimas de violência, elas serão atendidas e acolhidas nos hospitais, e que isso é obrigação do Estado”, disse.

    Já Cida Gonçalves, ministra das Mulheres, disse considerar a ação “um passo significativo e extremamente importante” para a proteção das mulheres.