Homem tem celular tirado da mão ao tirar foto com Lula; vídeo viraliza e ele nega furto
O caso gerou polêmica, mas o proprietário do celular gravou o vídeo esclarecendo o acontecimento
O candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve nesta quinta-feira (15) em Montes Claros (MG), onde fez um comício. Diego Paraíso, servidor público e produtor rural de 36 anos, viajou cerca de 160 km de sua cidade natal, São Francisco (MG), para comparecer ao ato. Horas depois, foi protagonista de um vídeo viralizado nas redes sociais, em que tem o celular retirado de sua mão.
Na cena, Diego aparece com a filha às costas, próximo do ex-presidente, segurando o celular com a tela voltada para eles. Segundos depois, uma pessoa retira o aparelho de sua mão, e o proprietário se assusta.
“Tomei um susto porque não vi quem havia pego meu celular, mas depois reconheci e me tranquilizei”, explica à CNN. A reação inicial bastou para o vídeo ganhar milhares de compartilhamentos.
Nesta sexta-feira (16), o homem publicou um vídeo em que esclarece não ter havido crime. “Começou aqui na cidade, de repente vi políticos e páginas de internet publicando, e resolvi gravar um vídeo”, conta.
O que ocorreu?
Os trechos compartilhados revelam um tumulto em torno do ex-presidente, que Diego confirma. Segundo o servidor, o candidato havia acabado de deixar o palco do comício, onde discursava, no momento que é filmado.
“Consegui uma pulseira para ter acesso à área de convidados, perto do palco. Estava esperando no local onde ele [Lula] sairia”. Simpatizante do petista, ele tem amizade com outros membros do partido, que o ajudaram a conseguir acesso à área mais próxima do palco, acompanhado da filha e da avó, que sonhava em ter uma foto com Lula.
Com a filha apoiada nos ombros e a avó próxima, Diego foi surpreendido com a movimentação abrupta que cercou Lula, e se apressou para conseguir a fotografia: “Tentei tirar uma ‘selfie’ com meu telefone, mas com o empurra-empurra, não conseguia. Então um rapaz da equipe do Lula pegou o celular para me ajudar, tirando a foto de frente”.
Como não conhecia o membro da campanha, ele se assustou, mas conta ter se acalmado rapidamente.
No momento seguinte, policiais federais, responsáveis pela proteção do ex-presidente em campanha, dispersaram os apoiadores do local. Com a movimentação, Diego se separou do rapaz que o ajudou, e só conseguiu recuperar o aparelho mais tarde.
“Fomos para o hotel, onde ligamos para o meu número. O rapaz me atendeu, fomos até eles, peguei o celular e tiramos fotos com membros da equipe”, relata.
Após o vídeo
Para ele, a aparição do vídeo nas contas de parlamentares e em outras páginas de grande alcance mostrou que a história foi “longe demais”. Isso o motivou a fazer um vídeo na própria conta, relatando sua versão do ocorrido.
“Eu precisava contar a verdade”, conclui.