Homem que matou membro do PT já foi preso por ofender policiais militares no RJ
Agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho estava embriagado quando ofendeu policiais em 2018, segundo testemunhas
O agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, investigado pelo assassinato do guarda municipal e membro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Aloizio de Arruda, na noite de sábado (9), já foi detido em 2018 depois de ofender policiais militares do Rio de Janeiro. Na ocasião, ele estaria embriagado e teria se apresentado como policial federal.
A CNN obteve informações sobre o processo, que tramitou sob segredo de justiça no Estado do Paraná. As últimas movimentações mostram que o caso já foi arquivado. Uma das pessoas que participaram da ocorrência na época contou que na ocasião “Jorge estava tão alcoolizado que mal parava em pé”.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado em 24 de junho de 2018, policiais militares foram acionados para verificar uma ocorrência na cidade de Guapimirim, região metropolitana do Rio de Janeiro. Antes de chegarem ao endereço onde acontecia uma festa, os policiais foram surpreendidos por Jorge José, que avançou contra os militares e, ao se apresentar como policial federal, mandou que todos fossem embora do local.
Ainda segundo o relato feito na delegacia, Jorge José teria ofendido com palavras degradantes tanto um oficial, que na época era um capitão da PM, quanto um soldado, dizendo que ambos eram “policiais de merda”. Após as ofensas, os policiais precisaram algemar Jorge José, tendo em vista que ele estava “arredio e muito alterado”, segundo o documento.
O caso foi registrado como desacato na 59° Delegacia Policial do Rio de Janeiro. O Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), órgão em que Guaranho trabalha desde 2010, informou, em nota, que o servidor respondeu pelo fato acontecido no Rio de Janeiro e, que após análise do caso, foi considerado ato da vida privada e, portanto, sem relação com a vida funcional.
A defesa de Jorge não foi localizada para comentar o caso.