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    Governo tenta deixar PL de Bolsonaro sem comissões no Senado

    Costura está sendo feita entre os dois maiores blocos da Casa com intuito de isolar oposição

    À CNN, líderes governistas afirmam que o argumento para levar adiante a costura é a Constituição
    À CNN, líderes governistas afirmam que o argumento para levar adiante a costura é a Constituição Geraldo Magela/Agência Senado

    Tainá Falcãoda CNN

    em Brasília

    A base do governo no Senado Federal está articulada para deixar o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, fora do domínio de comissões.

    Com isso, além de PL, PP, Republicanos e Novo, que juntos compõe um bloco partidário de oposição, ficariam fora do acordo.

    Dois líderes governistas de diferentes partidos relataram à reportagem que já há uma divisão nos bastidores para contemplar apenas os dois maiores blocos partidários.

    Segundo relatos, cada ‘blocão’ ficaria com sete comissões. O acordo priorizará o maior bloco da Casa, com 31 senadores, formado por MDB, União Brasil, Podemos, PDT, PSDB e Rede. O outro grupo contemplado une PSD, PT e PSB, este com 28 parlamentares.

    À CNN, líderes governistas afirmam que o argumento para levar adiante a costura é a Constituição, que permite interpretar proporcionalidade como uma opção, não como obrigatoriedade.

    A proporcionalidade determina que as maiores bancadas no Senado e na Câmara tenham acesso a mais cadeiras nas comissões.

    A contrapartida do PL, por sua vez, deve vir com o lançamento de candidatos, ao menos nas comissões mais importantes. A manobra forçaria a realização de votação para escolha dos indicados.