Governo se preocupa com avanço da Argentina na vacina
Governo brasileiro começou a colocar no radar a necessidade de ser o primeiro país da América do Sul a vacinar sua população contra o novo coronavírus
O governo brasileiro começou a colocar no radar a necessidade de ser o primeiro país da América do Sul a vacinar sua população contra o novo coronavírus.
Após o lançamento nesta quarta-feira (16) do Plano Nacional de Imunização, setores do governo – especialmente os militares – têm se demonstrado incomodados com a possibilidade de países vizinhos iniciarem a vacinação antes do Brasil.
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O foco principal das preocupações é a Argentina. Primeiro, porque, historicamente, as forças armadas dos dois países sempre disputaram o controle do continente. Segundo, porque o presidente da Argentina, Alberto Fernandez, é de esquerda e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez campanha contra ele.
Nesta quarta, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse que a expectativa dele é que a vacinação comece em “meados de fevereiro”.
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Mas, nos bastidores, a ideia é antecipar em um mês esse cronograma; ou seja, para meados de janeiro, ainda que com vacinas emergenciais. Isso porque o governo da Argentina anunciou que a vacinação deve começar na primeira quinzena de janeiro no país.