Governo rejeita cortes no salário mínimo, saúde e educação, diz Lindbergh Farias à CNN
Vice-líder da bancada do PT na Câmara afirmou que governo não aceita mexer na vinculação do salário mínimo à Previdência e cortar orçamentos abaixo dos limites constitucionais
Em entrevista ao CNN 360° (segunda a sexta, 15h) nesta quarta-feira (3), o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), vice-líder da bancada do PT na Câmara, disse que o partido não aceita alterar a cláusula de vinculação do salário mínimo à Previdência nem reduzir os orçamentos de saúde e educação abaixo dos limites constitucionais.
“A posição nossa do PT, da bancada do PT, é que não aceitamos mexer em duas coisas, que é a vinculação do salário mínimo com previdência e a vinculação com os limites constitucionais de saúde e educação. Isso aqui não dá pra mexer”, disse o parlamentar.
Outras frentes para economizar
Farias argumentou que existem outras frentes para buscar economia de recursos, como a melhoria da arrecadação tributária e a revisão de gastos tributários, além de cobrar um papel mais ativo do Banco Central na política monetária para aliviar o impacto dos juros sobre as contas públicas.
“Eu acho que esse esforço de melhorar pelo lado da arrecadação, de ter uma coisa mais justa do ponto de vista social, de tentar ter uma tributação”, afirmou. “Tem a possibilidade de votar a reforma tributária na próxima semana”.
Reforma tributária e tributação de ricos
O vice-líder do PT defendeu a reforma tributária, especialmente a segunda fase sobre a tributação da renda, para tornar o sistema mais justo. Ele citou o exemplo de diretores de bancos que recebem altos rendimentos como lucros e dividendos, isentos de imposto de renda.
“Infelizmente, aqui no Brasil os muito ricos pagam pouco imposto em comparação ao trabalhador, ao servidor público. Aqui tem uma coisa que é isenção de tributação sobre lucros e dividendos”, criticou Farias.
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(Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)