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    Governo negocia mais cargos com PL, que deve ganhar secretaria na Saúde

    Barbara Baião , Da CNN, em Brasília

    Enquanto aguarda os desdobramentos do inquérito proposto pela Procuradoria Geral da República, o Palácio do Planalto segue oferecendo cargos na máquina pública para tentar garantir uma base de apoio no Congresso Nacional.

    O Diário Oficial desta segunda-feira, 25, trouxe a nomeação de Paulo Roberto Ramalho para a Diretoria de Tecnologia e Inovação  do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE. É o segundo cargo de comando dentro da autarquia, com orçamento estimado em R$ 54 bilhões, entregue ao PL de Valdemar Costa Neto, condenado no esquema do mensalão. 

    Na semana passada, o governo já havia oficializado a indicação do assessor técnico da liderança do PL na Câmara do Deputados Garigham Amarante para o cargo de diretor de Ações Ocupacionais do FNDE. Além de ceder as duas diretorias ao PL, também está na mesa de negociação a prioridade para que o PP, comandado pelo senador Ciro Nogueira, indique o presidente do Fundo. 

    Segundo parlamentares e fontes do governo que acompanham de perto as negociações, as nomeações devem seguir ao longo das próximas semanas. 

    Outro posto chave prometido ao PL, em troca do apoio em votações no Congresso, é a Secretaria Nacional de Vigilância do Ministério da Saúde. O atual ocupante da vaga, Wanderson de Oliveira, anunciou que vai deixar a pasta. 

    O nome do sucessor indicado pela sigla tem perfil técnico e deve ser submetido a uma entrevista ainda esta semana. 

    O interesse do governo pela formação de uma base de apoio vem em um momento em que o presidente Jair Bolsonaro é investigado sobre suposta interferência política na Polícia Federal, segundo acusações do ex-ministro Sérgio Moro, e a oposição no Congresso se movimenta favorável a uma CPI e pressiona pela abertura de um pedido de impeachment.

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