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    Governo do AM diz que esposa de traficante “não tinha legitimidade” para representar Comitê do estado no DF

    Presidente do coletivo que levou a Brasília a esposa de um traficante disse à CNN que a responsabilidade pela viagem e agendas não foi dos ministérios da Justiça e Direitos Humanos

    Pedro Venceslau

    O governo do Amazonas disse à CNN que a presidente da ONG Liberdade do Amazonas, Luciane Farias, que é esposa do traficante conhecido como “Tio Patinhas”, não tinha legitimidade para ter participado do Encontro Nacional de Comitês e Mecanismos organizado pelo Ministério de Direitos Humanos em Brasília como representante do Comitê Estadual para a Prevenção e Combate à Tortura.

    “A indicação de Luciane Barbosa Farias, como membro do Comitê Estadual, foi feita pelo Instituto Liberdade do Amazonas, através de edital de convocação para sociedade civil, conforme prevê o decreto de criação do comitê. Já a indicação da mesma para participar do Encontro de Comitês e Mecanismos de 2023, promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, foi feita pela presidente interina do comitê, Natividade de Jesus Magalhães Maia, que integra o organismo como representante da Sociedade Civil”, disse o governo por meio de nota.

    Ainda segundo o governo, para o mandato do biênio 2023/2025 os membros indicados para fazerem parte do Comitê Estadual, entre eles Luciane Barbosa Farias, “ainda aguardam nomeação”.

    A advogada Natividade Maia, presidente do Comitê de Prevenção e Combate à Tortura do Amazonas, coletivo que levou a Brasília para audiências com autoridades a esposa de um traficante do Comando Vermelho, disse à CNN que a responsabilidade pela viagem e agendas não foi dos ministérios da Justiça e Direitos Humanos.

    Sobre a nomeação da esposa do traficante, ela afirmou que o nome foi eleito pelo colegiado, mas ainda não foi divulgado no Diário Oficial.

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