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    Governo diz que Carlos Bolsonaro não recebeu diárias por viagem à Rússia

    Documentos foram encaminhados ao STF no âmbito do inquérito que apura a existência de milícias digitais que atuam contra a democracia

    Vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro integrou comitiva presidencial à Rússia
    Vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro integrou comitiva presidencial à Rússia Roosevelt Pinheiro / Agência Brasil

    Gabriel Hirabahasida CNN

    em Brasília

    O governo federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (14), que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) não recebeu diárias para participar da comitiva que viajou à Rússia acompanhando o presidente Jair Bolsonaro (PL) em fevereiro.

    Em uma série de documentos encaminhados ao STF nesta segunda-feira no âmbito do inquérito que apura a existência de milícias digitais que atuam contra a democracia, o governo afirmou que, de acordo com informações do Itamaraty, Carlos não teria recebido diárias e nem tido despesas por causa da visita.

    “De acordo com o expediente do Ministério das Relações Exteriores – MRE (SEI nº 3232922), “(…) não foram pagos pelo Ministério das Relações Exteriores quaisquer valores a título de diárias ao Vereador Carlos Nantes Bolsonaro por conta da referida visita oficial e tampouco há registros de despesas neste Ministério relacionadas a sua participação na comitiva oficial do senhor Presidente da República”, afirmou.

    O governo afirma, ainda, que “nenhuma atitude do presidente da República configurou ato irregular. Pelo contrário, todas as manifestações e atitudes do presidente da República se pautaram em critérios éticos e legais regulares”.

    O documento é assinado pela Subchefia para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República e atende a uma determinação do relator do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes, que, no dia 4 deste mês, cobrou do Planalto explicações sobre a visita de Carlos Bolsonaro à Rússia.

    A decisão de Moraes atende a um pedido formulado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que alegou que Carlos e o assessor presidencial Tercio Arnaud (apontado como integrante do chamado “gabinete do ódio”) teriam ido à Rússia na comitiva presidencial para obter informações sobre a disseminação de notícias falsas para influenciar nas eleições deste ano.