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    Governo busca STF após críticas de Bolsonaro à Corte

    avaliação que chegou ao Governo foi a de a fala não foi considerada algo grave

    Caio Junqueirada CNN

    Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) buscaram na tarde desta quinta-feira (9) ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) para verificar como caíram na Corte as declarações dele de que a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) foi um “ato antidemocrático”.

    A avaliação que chegou ao Governo foi de que a fala não foi considerada algo grave como a que houve no ápice da crise entre o Palácio do Planalto e o STF no meio deste ano que acabou com um recuo do presidente explicitado em uma carta à nação no dia 9 de setembro.

    Essa também é a percepção dentro do Palácio do Planalto, segundo interlocutores do presidente.

    O sentimento de auxiliares é de que não se trata de um fim da trégua com o STF e que o sinal mais claro disso é que Bolsonaro já confirmou que irá ao STF no dia 16 de dezembro para a posse do seu indicado para a corte, André Mendonça.

    Para um integrante da ala política do governo, foi uma crítica pontual e leve.

    Para outros aliados, sua fala teve duas principais motivações. A principal delas a presença do próprio deputado Daniel Silveira no Planalto nesta quinta-feira enquanto Bolsonaro discursava. A segunda a de que o presidente precisava fazer um aceno a sua base em um momento em que o ex-ministro Sergio Moro se posiciona na terceira colocação nas pesquisas e tenta tirar eleitores de Bolsonaro.

    A despeito disso, em uma cerimônia de Natal ocorrida à tarde no Palácio do Planalto o presidente voltou a discursar, mas em outro tom. Segundo presentes, falou que é difícil perdoar, mas que o perdão é o caminho para ter paz.