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    Governo aposta em quórum da LDO para aprovar PEC dos Benefícios

    Nesta quinta-feira (7), o governo optou por não arriscar e articulou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o adiamento da votação

    Caio Junqueira

    Segundo fontes ligadas à articulação política, o governo aposta na presença de deputados na segunda-feira (11) para aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias para alavancar o quórum para a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios na Câmara na terça-feira (12).

    A assessoria do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou à CNN que ele agendou a sessão conjunta da Câmara e do Senado para segunda-feira, o que ampliou no governo a expectativa de uma aprovação tranquila da PEC dos Benefícios na terça-feira na Câmara.

    O motivo é que parlamentares precisam obrigatoriamente aprovar a LDO para que o Congresso entre em recesso, o que costuma ampliar a disposição de deputados e senadores para aprovação.

    Nesta quinta-feira (7), o governo optou por não arriscar e articulou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o adiamento da votação. Hoje, porém, fontes do governo mostraram confiança de que o texto passará sem problemas na Câmara. O adiamento foi avaliado como uma necessidade, tendo em vista que muitos deputados estavam fora de Brasília e em campanha pelos estados, o que teria dificultado a votação remota.

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