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    Governistas seguram texto da reforma tributária até garantir mínimo de votos em plenário

    Aliados discutiram os rumos da proposta nesta terça-feira (4), no Palácio do Planalt;o; governo quer aprovação pelos deputados até o fim de junho

    Basília Rodrigues

    Governistas definiram como estratégia para não frustrar a votação da reforma tributária segurar a proposta no Grupo de Trabalho da Câmara até ter garantia de que já existe o mínimo de 308 votos para aprovação em plenário.

    De acordo com parlamentares, responsáveis pela negociação do texto, o GT reservou para última semana de trabalho uma rodada de debates com especialistas, entre maio e junho, como forma de ganhar tempo até garantir ambiente seguro para o envio do texto ao plenário.

    Na Câmara, o grupo é coordenado pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG). O governo quer aprovação pelos deputados, em plenário, até o fim de junho.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aliados discutiram os rumos da proposta nesta terça-feira (4), no Palácio do Planalto.

    A poucos dias de embarcar para China, Lula demonstrou preocupação com a votação da reforma tributária e perguntou a políticos da base quantos votos o texto alcançaria em plenário.

    Lula não estaria convencido de que o placar será amplo. Segundo relatos, ouviu de lideranças que é possível atingir a marca de 400 votos ou mais, o que confirmaria uma primeira grande vitória do governo.

    Como método para conseguir apoio de políticos de alas tidas independentes e opositoras, governistas têm entoado o discurso de que a reforma tributária não é de governo, mas do Estado, e não ideológica, representando um ganho para todos.

    Após a Câmara dos Deputados, o texto segue para o Senado. A previsão mais otimista é de aprovação final entre senadores até outubro deste ano.

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