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    Governistas dizem que PSDB “perdeu o senso” ao judicializar pronunciamento do presidente

    Interlocutores de Lula afirmam que discurso em rede nacional foi prestação de contas dentro do normal; tucanos falam em uso eleitoreiro

    Isabel Megada CNN Brasília

    O líder do governo na Câmara dos Deputados foi escalado para responder ao anúncio do PSDB de que irá à Justiça contra o pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em cadeia nacional de rádio e televisão no domingo (28) à noite. José Guimarães (PT-CE) afirmou que o “PSDB perdeu o senso de medida”.

    O deputado também criticou o fato de um partido que governou o Brasil com Fernando Henrique Cardoso (PSDB) se prestar a esse papel e afirmou que “era só o que faltava” o PSDB querer impedir que o presidente Lula divulgue feitos do governo.

    O Planalto considera que está dada a resposta, por ora. O governo ainda não foi noticiado sobre ação e irá analisar o caso quando isso ocorrer. A avaliação interna é de que o pronunciamento foi uma prestação de contas dentro da normalidade.

    Em uma nota oficial divulgada nesta segunda (29), o PSDB afirma que o presidente usou o expediente do pronunciamento para “fazer propaganda da divisão do país da qual ele é um dos protagonistas e espalhar dados eleitoreiros para subsidiar o discurso de candidatos a prefeito e vereador neste ano”.

    O pronunciamento ocorreu para marcar a data de um ano e meio de governo. Durante os pouco mais de sete minutos de fala, Lula fez um balanço das ações colocadas em prática até aqui, se comprometeu com o controle orçamentário  – ele disse dizendo que não irá abrir mão da responsabilidade fiscal – e fez críticas ao governo anterior.

    “O Brasil era um país em ruínas. Diziam defender a família, mas deixaram milhões de famílias endividadas, empobrecidas e desprotegidas”, afirmou o petista.

    Lula afirmou ainda que políticas públicas foram desprezadas pela gestão passada. “Programas importantes para o povo, como a Farmácia Popular e o Minha Casa, Minha Vida, foram abandonados. Cortaram os recursos da educação, do SUS e do meio ambiente. Espalharam armas em vez de empregos. Trouxeram a fome de volta”, criticou o presidente.

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