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    Governadora critica projeto que federaliza segurança do DF: “Parte de quem desconhece o estado”

    Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (18), Celina Leão (PP) defendeu que o estado precisa ter comando sobre as forças de segurança

    Basília RodriguesLucas Schroederda CNN

    Brasília e São Paulo

    À CNN, a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), se posicionou nesta quarta-feira (18) contra a federalização da Segurança Pública do DF, proposta pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). Para Celina, “o projeto parte de quem desconhece a logística do estado”.

    “Nosso estado precisa ter o comando sobre as forças de segurança para dar uma pronta resposta à população. O Distrito Federal abriga os Poderes, mas ele não se resume somente a eles”, argumentou Celina.

    “A autonomia financeira já é do Governo Federal. Hoje, sobra para nós a autonomia administrativa. Se tirar a autonomia administrativa e financeira do Distrito Federal, qual governador vai dar uma pronta resposta para os problemas diários?”, acrescentou.

    Quando questionada sobre os possíveis responsáveis pelos atos de 8 de janeiro, a governadora em exercício afirmou que “houve uma quebra de responsabilidade por parte da Secretaria de Segurança Pública”.

    “Os nomes que foram para lá [Secretaria da Segurança Pública] foram todos indicados pelo secretário Anderson Torres. Não passava pela cabeça de Ibaneis Rocha (MDB) a possibilidade de se ter um ato desse por parte de Torres.”

    Ainda de acordo com Celina, Torres teria apelado ao governador afastado do DF para retornar à pasta que ele já havia comandado anteriormente.

    Celina Leão foi eleita vice-governadora do DF na chapa de Ibaneis Rocha ainda no primeiro turno das eleições do ano passado. Antes de chegar ao Palácio do Buriti, ela cumpriu mandato como deputada federal entre 2019 a 2022.

    Contudo, se licenciou do cargo entre maio e dezembro de 2020 para assumir a Secretaria de Esporte e Lazer no primeiro mandato de Ibaneis.

    Veja a íntegra da entrevista no vídeo acima.