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    Eleições 2022

    Governador eleito de MS diz que buscará conciliar agro e meio ambiente

    Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que também irá buscar estreitar as relações entre o estado e o governo federal

    Da CNN

    em São Paulo

    Eduardo Riedel (PSDB) foi eleito governador de Mato Grosso do Sul no domingo (30), no segundo turno, e comandará o estado pelos próximos quatro anos.

    Riedel teve 56,90% dos votos válidos e derrotou o deputado estadual Capitão Contar (PRTB), que conquistou 43,10% dos votos válidos.

    Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (31), o governador eleito abordou expectativas para o mandato que terá início no dia 1º de janeiro de 2023.

    “O desenvolvimento do agro no Brasil hoje tem uma pegada muito forte com o meio ambiente. No Mato Grosso do Sul, a gente tem uma meta de 2030 ser carbono neutro, zerar as nossas emissões”, afirmou. “A agropecuária vai dar uma grande contribuição nesse processo a partir do momento que a gente estabelece as metas claras para cada cadeia produtiva, seja na pecuária de corte com diminuição de abate, seja como gestão do nosso território, com fim de pastagens degradadas, com técnicas específicas na agricultura que vão somando ao melhor balanço de carbono em relação à agropecuária”, completou.

    Riedel destacou que irá buscar estreitar as relações entre o estado e o governo federal.

    “Quem se propõe a assumir a liderança de um estado tem que ter a capacidade de discutir os assuntos de interesse desse estado com a União, independente de questão partidária, independente dessas situações que se colocam. Nós temos um plano de governo muito bem definido e ele vai ser levado adiante, no sentido de ser realizado. Essa ponte com o governo federal vai ser estabelecida entre o governador do estado e o presidente da República de maneira muito tranquila”, disse.

    O governador eleito afirmou que serão discutidas políticas públicas em áreas como política de segurança pública para fronteiras, questões fundiárias e a preservação do pantanal.

    “Temos que estruturar uma ação de combate à questão dos incêndios, ao desmatamento ilegal e, ao mesmo tempo também, priorizar o desenvolvimento da atividade turística no pantanal, uma pecuária sustentável – que já tem estruturado um plano para a pecuária orgânica no pantanal com remuneração direta do governo, mas acima de tudo criar as condições culturais para que a gente tenha a preservação desse nosso bioma”, pontuou.

    (Publicado por Lucas Rocha, com informações de Thiago Felix)