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    Governador do Paraná lamenta crime contra petista em Foz do Iguaçu e cita “intolerância”

    Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD) determinou que todos os procedimentos fossem instaurados para a apuração mais rápida possível

    Anna Gabriela Costada CNN , em São Paulo

    O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD), lamentou o crime ocorrido em Foz do Iguaçu na noite deste sábado (10), que causou a morte do petista Marcelo Arruda, guarda municipal que fazia uma festa com temática do PT e teve o evento invadido por um agente penitenciário federal. Após discussão, ambos foram baleados em troca de tiros.

    “O governador Carlos Massa Ratinho Jr. lamenta profundamente o ocorrido, em que a intolerância e a falta de respeito entre pessoas com opiniões divergentes tenha chegado a essa fatalidade. O governador determinou que todos os procedimentos fossem instaurados para a apuração mais rápida possível dos fatos”, disse o comunicado em nome do governador.

    A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informou, na tarde deste domingo (10), que o agente penitenciário está internado em estado grave.

    De acordo com a delegada, Jorge José da Rocha Guaranho foi autuado em flagrante delito e está custodiado pela pela Polícia Militar enquanto ele recebe auxílio médico.

    O caso

    O guarda municipal Marcelo Arruda teve a festa de aniversário invadida pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho na noite deste sábado (9). Arruda é membro da diretiva do PT em Foz do Iguaçu e tinha a decoração da festa de comemoração dos seus 50 anos em homenagem a Lula e ao PT.

    Segundo relatos de quem estava presente, Guaranho foi até o local gritando o nome do presidente Jair Bolsonaro. Foi pedido que ele deixasse o local e ele avisou que voltaria. Arruda então foi até seu carro e pegou sua arma. Cerca de 20 minutos depois, Guaranho voltou e atirou em Arruda, que conseguiu revidar e atirar nele também. O aniversariante morreu, enquanto Guaranho foi encaminhado ao hospital em estado grave.

    “O Guarda Municipal não gostou do que ele teria dito, pegou uns pedregulhos e arremessou contra o motorista do veiculo, ele saiu do local dizendo que ia voltar, quando ele retornou aconteceu toda a tragédia”, explicou a delegada em coletiva de imprensa, na tarde deste sábado.

    “Ele não era convidado da festa, estamos verificando porque ele foi ate o local e porque estava ouvindo músicas que remetiam a Bolsonaro. Uma testemunha disse que ele falou: aqui é Bolsonaro”, disse a delegada.

    A motivação do crime está sendo investigada pela polícia. “Vamos ouvir a esposa do Guarda Municipal, a esposa do agente penal e todos os indivíduos que estavam na festa”, afirmou Iane Cardoso.

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