Governador do Pará anuncia candidatura de Belém para sediar a COP30, em 2025
Hélder Barbalho se encontrou com o prefeito da capital paraense e com o ministro das Relações Exteriores do governo Lula para oficializar a candidatura na última semana
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), anunciou em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira (11) que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) formalizou a candidatura de Belém para sediar a COP30, que ocorrerá em 2025.
“O presidente acaba de anunciar que Belém é a cidade escolhida pelo Brasil e já encaminhou, através do Itamaraty, a formalização da candidatura da cidade para sediar a COP30, em 2025”, disse o emedebista
A formalização da candidatura da capital paraense foi realizada na última quarta-feira (4), quando Barbalho se encontrou com o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL), e com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Em novembro de 2022, durante sua participação na COP27, Lula afirmou que pretendia conversar com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, sobre a possibilidade de a COP30 ser realizada na Amazônia brasileira.
A COP tem como objetivo juntar líderes de diversos países e atores da sociedade civil para discutir formas de desacelerar as mudanças climáticas. Ela é a maior e mais importante conferência anual relacionada ao clima.
Barbalho afirmou também durante a entrevista que a candidatura “representa um momento histórico em que a Amazônia pode receber o maior evento de discussão climática do mundo”.
Reunião de Lula com governadores
O emedebista falou ainda sobre a reunião que os governadores dos estados brasileiros terão com Lula no próximo dia 27. Segundo Barbalho, o foco deste encontro será a discussão de demandas regionais.
“A intenção do presidente é que possamos discutir temas regionais e alinhar ações estratégicas do governo federal, para que estejam sintonizados com os governos estaduais”, explicou.
O governador do Pará apontou que a reunião vai estabelecer balizas sobre a relação entre o Executivo federal e os governos estaduais para os próximos anos.