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    Gonet escolhe primeiros nomes da gestão; responsável por 8/1 segue indefinido

    Posse do novo procurador-geral da República acontece nesta segunda-feira (18)

    Teo Curyda CNN

    em São Paulo

    O subprocurador Paulo Gustavo Gonet Branco convidou os primeiros colegas que vão fazer parte de seu gabinete no comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). Gonet tomará posse como procurador-geral da República nesta segunda-feira (18).

    Segundo interlocutores do futuro procurador-geral, o escolhido para ser vice-procurador-geral, o número dois na PGR, foi o subprocurador Hindemburgo Chateaubriand, amigo de Gonet.

    A secretária-geral do Ministério Público da União (MPU) continuará sendo a subprocuradora Eliana Péres Torelly de Carvalho. O procurador Carlos Fernando Mazzoco será chefe de gabinete de Gonet.

    Hindemburgo foi corregedor-geral do Ministério Público Federal, de 2013 a 2015, escolhido pelo então procurador-geral Rodrigo Janot.

    Durante os quatro anos de Augusto Aras na PGR, Hindemburgo chefiou a Secretaria de Cooperação Internacional.

    Eliana Torelly é secretária-geral do MPU desde a gestão Aras. A subprocuradora é coordenadora do colegiado da PGR que trata de assuntos relacionados responsável a populações indígenas e comunidades tradicionais.

    O futuro procurador-geral ainda não bateu o martelo com relação a quem será o responsável por conduzir as investigações referentes aos atos criminosos e golpistas do 8 de janeiro.

    A condução é feita atualmente por Carlos Frederico Santos.

    Fred, como é conhecido por seus colegas, ainda não foi consultado por Gonet sobre a possibilidade de continuar na função, segundo fontes. O mais provável, neste momento, é que ele não continue exercendo a função.

    O subprocurador tentou viabilizar seu nome como opção para ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como procurador-geral.

    Fred chegou a se reunir com ministros do governo, mas não foi recebido por Lula.