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    Gleisi diz que destino de Bolsonaro tem de ser a cadeia e que Campos Neto sabota o Brasil

    Eleições municipais, na visão de Gleisi, serão fundamentais para um debate com a extrema direita e as "forças do atraso"

    Nathan LopesPedro Teixeirada CNN , São Paulo e Brasília

    Presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann disse que o destino do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “não pode ser somente a inelegibilidade”. “Terá de ser também a cadeia”.

    Gleisi discursou durante a Conferência Eleitoral PT 2024, realizada nesta sexta-feira (8) em Brasília. A declaração foi feita quando ela citou “a violenta tentativa de Bolsonaro e seus cúmplices contra a democracia e a soberania popular em 8 de janeiro de 2023”. “Precisam responder pelo que fizeram, precisam pagar pelos seus erros”.

    No evento, Gleisi agradeceu à militância do PT por não ter “abaixado a cabeça” e que o partido só voltou ao poder por causa do apoio partidário. “Isso seria impossível não fosse a resistência da nossa militância petista”.

    Na opinião da presidente do partido, Bolsonaro foi derrotado pelos petistas. “Mas ainda temos que derrotar o bolsonarismo”, disse. Para isso, Gleisi diz que o PT precisa fortalecer a presença nas redes sociais. Também presente no evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse acreditar que os pleitos de 2024 serão novamente um embate entre ele e Bolsonaro.

    As eleições municipais, na visão de Gleisi, serão fundamentais para um debate com a extrema direita e as “forças do atraso”, e fazer “as bases para 2026”.

    Gleisi também usou seu discurso para, novamente, criticar o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. “O Brasil só não cresceu mais por conta da maior taxa de juros reais do planeta. Juros escorchantes, impostos por uma direção do Banco Central indicada por Bolsonaro, cujo presidente permanece sabotando o país, apesar de suas posições neoliberais terem sido derrotadas nas urnas”.

    Procuradas pela CNN para comentar as declarações, as equipes de Bolsonaro e Campos Neto ainda não se manifestaram.

    Em seu discurso, Lula fez uma autocrítica sobre o PT, dizendo que o partido precisa ampliar o diálogo na sociedade na próxima eleição.

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