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    Gleisi classifica como “molecagem” publicações feitas pelo presidente da Argentina

    Javier Milei usou as redes sociais para repostar mensagens de jornalistas e manifestantes que participaram de ato pró-Bolsonaro

    Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT)
    Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) Reprodução/CNN

    Leonardo Ribbeiroda CNN

    Brasília

    A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, classificou como “molecagem” as postagens feitas pelo presidente da Argentina, Javier Milei, a respeito do ato pró-Bolsonaro, realizado neste domingo (25), em São Paulo.

    “Javier Milei fez molecagem nas redes sociais, divulgando mentiras de bolsonaristas sobre Lula. Falar em ditadura no Brasil é total irresponsabilidade, mais grave ainda se é reproduzida pelo presidente de país vizinho, amigo e parceiro comercial”, escreveu a deputada na rede social X (antigo Twitter).

    Milei republicou vídeos feitos por pessoas que participaram do evento. As postagens dizem que a “grande mobilização” buscou questionar “o autoritarismo de Lula” e a “perseguição à oposição”.

    Em uma das imagens compartilhadas pelo presidente argentino, Bolsonaro aparece segurando a bandeira de Israel, com a seguinte mensagem escrita pela autora da publicação: “Lula é pró-Hamas. Bolsonaro é pró-Israel”.

    Milei também compartilhou uma postagem feita pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em que o parlamentar diz que “não adiantou ameaçar”, “nem bloquear estradas”. “O grito por liberdade falou mais alto.”

    Para a presidente do PT, “Milei devia cuidar primeiro de resolver os graves problemas do povo da Argentina”. “Foi eleito para isso, mas prefere ofender Lula e perseguir estudantes brasileiros em seu país”, completou.

    No fim de semana, Javier Milei participou de evento nos Estados Unidos, que contou com a presença do ex-presidente norte-americano Donald Trump.

    Jair Bolsonaro (PL), apoiador de ambos, também participaria do encontro. Mas o passaporte dele foi apreendido recentemente pela Polícia Federal em razão das investigações que apuram suposto golpe de Estado.