Gisele Soares: CPI da Pandemia tentou desgastar o governo federal durante meses
No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (21), a advogada avaliou a apresentação do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia
No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (21), a advogada Gisele Soares avaliou a apresentação do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia.
Depois de mais de seis meses de depoimentos, o relatório final da comissão foi oficialmente apresentado, e o parecer pede o indiciamento de 66 pessoas, entre ministros, ex-ministros e parlamentares, além de duas empresas: a Precisa Medicamentos e a VTCLog. O ponto principal do documento foi o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partidos) por dez crimes.
“Houve uma tentativa política de desgaste do governo federal durante todos os meses da CPI. O objeto da CPI se perdeu completamente porque a CPI nada mais é do que uma investigação, que delimita um fato que será investigado, busca elementos relativos a esse fato e todos os seus agentes e levanta indícios e provas que realmente demonstram que esse fato é criminoso. Nada disso foi feito na CPI. Um bom relatório de investigação começa justamente descrevendo este fato que foi investigado e vai demonstrar envolvimento das pessoas, relatando indícios e provas colhidos e fazendo ligação entre as pessoas”, disse a advogada.
“Se formos analisar como está a posição do Brasil em relação aos outros países, nós somos muito parecidos com os demais países, talvez até melhor do que vários. O governo federal providenciou o auxílio emergencial que possibilitou inclusive descobrir 30 milhões de pessoas vulneráveis que eram até então invisíveis ao sistema, viabilizou a vacinação em massa que está sendo extremamente exitosa, viabilizou todas as verbas para que estados e municípios exercessem as suas competências também para o combate à pandemia.”
O Liberdade de Opinião teve a participação de Thiago Anástacio e Gisele Soares. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.
As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.
