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    General convidado para comandar o GSI aproxima Lula do meio militar

    Presidente escolheu nome de militar moderado, com histórico de lealdade a governo petista, e que tem boa avaliação também entre militares críticos de Lula

    Basília Rodrigues

    Elogiado por governistas e opositores a Lula, o general da reserva Marcos Antônio Amaro dos Santos, que deverá assumir o Gabinete de Segurança Institucional, é a nova aposta do Planalto para melhorar a relação do governo com o setor militar.

    De acordo com um ministro ouvido nesta sexta-feira (28) pela CNN, a escolha de Amaro “é excelente, porque ele é muito respeitado no Exército”.

    Para um ex-ministro do governo Bolsonaro, da ala militar, a escolha também acertada. O general Amaro, na avaliação dele, “é bastante considerado por equilíbrio, seriedade, inteligência e discrição”, declarou à CNN.

    A escolha é um gesto de pacificação de Lula com o meio militar, principalmente a caserna, como são denominados os generais mais antigos.

    Conhecido como “sombra” da ex-presidente Dilma Rousseff, porque ocupou o posto mais importante da então segurança presidencial, o oficial Marcos Antônio Amaro dos Santos e Lula se encontraram antes da viagem a Portugal, e ficaram de retomar a conversa nos próximos dias.

    Lula ainda não definiu qual será o modelo de reestruturação do GSI e poderá adotar um sistema misto, com a presença também de civis em posições estratégicas.

    O GSI existe desde 1938, quando ainda era chamado de Casa Militar. Em 1999, passou a ser chamado de Gabinete de Segurança Institucional.

    Na gestão Dilma, em 2015, perdeu o status de ministério e voltou a ser chamado pelo nome antigo. O GSI foi reativado como pasta de governo um ano depois, pelo então presidente Michel Temer.

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